LA SPIRE
CHLOÉ MOGLIA – RHIZOME . FRANÇA
Dança . Novo Circo –
M/6+ | 40 min aprox. | Entrada livre
“La Spire nasceu do desejo de implantar a suspensão no cenário de um céu que todos partilhamos. Imaginei-a como uma estrutura-escultura, ao mesmo tempo leve e monumental, a elevação horizontal de uma espiral de fio de aço, formando três laços sucessivos com sete metros de diâmetro e dezoito metros de comprimento.” – Chloé Moglia
Cinco mulheres habitam uma imensa espiral, espaço de suspensão e de suspense poético. Jogando com o vazio, Chloé Moglia convida-nos a abstrairmo-nos da agitação do mundo. LA SPIRE – é assim que a coreógrafa designa a espiral monumental concebida para este espectáculo, imaginada como um desenho traçado no espaço. A espiral oferece uma sensação de vazio envolvente, tanto quanto evidencia a presença da paisagem em que se insere. Partindo de um extremo ou de outro, os intérpretes criam o possível, aproximando-se, cruzando-se e deslocando-se uns em direcção aos outros, numa espectacular ascensão. Neste entrelaçamento, inventam jogos e ligações. Marielle Chatain, que assina a música ao vivo, faz vibrar esta constelação humana.
Ficha técnica e artística
Direcção artística e cenografia: Chloé Moglia
Trapezistas: Mathilde Van Volsem, Fanny Austry, Mélusine Lavinet-Drouet, Anna Le Bozec, Océane Pelpel, Noëmie Bouissou, Hanna de Vletter e Chloé Moglia
Concepção: técnica e produção Eric Noël e Silvain Ohl
Criação musical ao vivo: Marielle Chatain
Concepção do dispositivo: sonoro Gilles Olivesi
Figurinos: Myriam Rault
Produção: Rhizome
Programação artística: Lavrar o Mar – Cooperativa Cultural para a celebração do Centenário de Elevação de Portimão a Cidade (1924-2024), ao abrigo de uma parceria estabelecida com o Município de Portimão.
Biografia
CHLOÉ MOGLIA
Chloé Moglia é uma performer, trapezista, artista e diretora da Rhizome, que através dos seus espetáculos desenvolve uma exploração única da suspensão. Defendendo um modo de pensar incorporado, tanto quanto uma fisicalidade sensível, ela esforça-se por desenvolver a atenção e a acuidade, ligando a prática física, a reflexão e a sensibilidade, combinando a sua relação cúmplice com a ausência de peso e o seu confronto com o vazio em múltiplas experiências aéreas. As suas criações individuais e coletivas, geradoras de sentido, jogam com o corpo, a lentidão, as leis da física e a vertigem. Em 2009, criou a sua nova estrutura, a associação Rhizome, na Bretanha.
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